Como o fim do 2G e 3G afeta a segurança dos elevadores inteligentes na França?
A Federação Francesa de Elevadores estima que, até 2029, 290.000 elevadores, ou seja, metade dos existentes no país, precisarão ser atualizados para 4G ou 5G, o que representa um grande desafio para o setor.
A 1NCE oferece uma solução vantajosa com serviços de roaming 4G nas três principais operadoras da França, a um preço fixo. Com um pagamento único, os clientes garantem conectividade durante toda a vida útil do dispositivo, assegurando economia e eficiência.
Embora os elevadores inteligentes não sejam normalmente comparados a carros, trens ou aviões, eles representam o principal meio de transporte da França, com 100 milhões de viagens diárias. Segundo o Barômetro dos Franceses e dos Elevadores, elaborado pela Ipsos para a Federação Francesa de Elevadores, quase 8 em cada 10 cidadãos afirmam utilizar um elevador regularmente, e 28% o usam diariamente.
O estudo também revelou que os elevadores são essenciais para 60% da população francesa, especialmente ao lidar com cargas pesadas ocasionais, ajudar idosos (53%) ou transportar crianças pequenas (41%).
Com o envelhecimento da população francesa, que até 2030 terá 1 em cada 3 cidadãos com mais de 60 anos, e o aumento da verticalização nas áreas urbanas, resultando em maior densidade populacional em espaços menores, a dependência dos elevadores se torna ainda mais crucial.
O fim do 2G e do 3G nos elevadores franceses
Diante desse cenário, o atraso tecnológico que afeta pelo menos 290.000 elevadores conectados no país, uma preocupação que já foi alertada há anos, está se tornando uma questão urgente.
"Estima-se que até o final de 2026, ou até mesmo até o final de 2025 para alguns casos, 232.000 sistemas de comunicação operando em 2G precisarão ser atualizados ou substituídos. Além disso, 58.000 sistemas de comunicação 3G precisarão passar por atualizações até 2028-2029. Atualmente, quase 50% da frota de elevadores ainda opera com tecnologia 2G ou 3G", afirma a Federação Francesa de Elevadores.
Consequências do desligamento do 2G e 3G
Como a conectividade dos elevadores é uma exigência legal, o setor enfrenta dois riscos principais:
Riscos de segurança: Sem conexão, o botão de alarme de emergência deixa de funcionar, impedindo que os ocupantes do elevador se comuniquem digitalmente com o mundo exterior em caso de emergência.
Riscos operacionais: Se um elevador inteligente não for atualizado para 4G ou o 5G, ele deixará de atender aos padrões legais e precisará ser desativado.
Em resumo, a ausência de tecnologia compatível fará com que os dispositivos dos usuários finais deixem de funcionar corretamente, a menos que sejam atualizados. Esse problema não afeta apenas os elevadores conectados, mas também sistemas de teleassistência, alarmes de segurança, dispositivos médicos, telemetria e sistemas de chamadas de emergência em veículos.
Por que as redes 2G e 3G estão sendo desativadas?
A descontinuação das redes 2G e 3G visa liberar espaço de frequência, permitindo a expansão do 4G e 5G. Com a desativação gradual dessas redes, a largura de banda é realocada para tecnologias mais avançadas, garantindo uma conexão mais rápida e confiável. Por exemplo, a faixa de 900 MHz, liberada com o desligamento do 2G, será utilizada por operadoras europeias para ampliar a cobertura de 4G e 5G, especialmente em áreas rurais. As operadoras veem essa mudança como uma oportunidade para melhorar o desempenho da rede.
Apesar das vantagens tecnológicas, alguns setores ainda não estão preparados para essa transição, e o setor de elevadores na França é um dos mais impactados.
Solicitação de prorrogação
"Para facilitar a transição tanto para os proprietários de equipamentos afetados quanto para as empresas de manutenção responsáveis pelas atualizações, a Federação Francesa de Elevadores e outras organizações do setor solicitaram, em conjunto, às operadoras de telecomunicações e à ARCEP que estendessem os prazos em pelo menos dois anos, conforme afirma a Federação Francesa de Elevadores.
“A transição na França está sendo feita de forma mais rápida do que em outros países europeus, onde o período médio de transição para o desligamento do 2G é de cerca de sete anos. No entanto, as operadoras de telecomunicações, até o momento, não estão considerando uma prorrogação”, explica a Federação.
Apesar dos diversos apelos, incluindo o pedido mais recente para prorrogação do prazo até o final de 2024, as principais operadoras de telecomunicações parecem não dispostas a conceder extensões.
Não é opcional, mas obrigatório
Por enquanto, o setor de elevadores não tem outra opção a não ser cumprir os prazos estabelecidos. Dependendo do caso das diferentes operadoras de telecomunicações francesas:
O 2G será totalmente desativado na França até o final de 2025 ou 2026.
O 3G será desativado entre o final de 2026 e 2028-2029.
Em outras palavras, nos próximos cinco anos, até 290.000 elevadores — representando metade da frota total do país — precisarão migrar para 4G ou 5G. Isso representa um desafio sem precedentes para o setor.
O que os fabricantes de elevadores podem fazer?
Diante dessa situação, dependendo do tipo de modem/roteador 2G ou 3G usado no elevador inteligente afetado, o proprietário ou fabricante precisará substituir o hardware e o cartão SIM, ou, em alguns casos, apenas o cartão SIM. No entanto, em ambos os casos, a substituição do SIM será necessária.
Como a 1NCE pode ajudar com o desligamento de 2G e 3G?
É exatamente nesse ponto que a 1NCE surge como uma solução viável para resolver esse crescente problema. A principal proposta de valor da 1NCE é seu serviço de roaming 4G em todas as três principais operadoras da França a um preço fixo. Isso significa que os usuários não precisam escolher entre vários provedores. Além disso, o modelo de preços baseado em CAPEX da 1NCE simplifica a aquisição:
Os clientes pagam uma única vez pelo serviço durante toda a vida útil do dispositivo.
Sem contas mensais recorrentes.
Esse modelo oferece uma solução de conectividade econômica, confiável e de longo prazo para o setor de elevadores.